sábado, 8 de junho de 2013

Regresso!

Tentar voltar!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

As palavras sempre ficam!

" Se me disseres que me amas, acreditarei.
mas se escreveres que me amas,
acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei,
mas se escreveres sobre ela,
eu a sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier a te consumir e me contares,
eu saberei, mas se a descreveres no papel,
o seu peso será menor."


...e assim são as palavras escritas:
possuem um magnetismo especial, libertam,
acalantam, invocam emoções.

Elas possuem a capacidade
de em poucos minutos cruzar mares,
saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o Autor,
mas a mensagem sobrevive ao tempo
atravessando séculos e gerações.

Elas marcam um momento que será
eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.

Viva o Amor com palavras faladas e escritas,
mate saudades, peça perdão,
aproxime-se, recupere o tempo perdido.

Insinue-se, alegre alguém,
ofereça um simples "bom dia",
faça um carinho especial.

Use a palavra a todo o instante, de todas as maneiras
Sua força é imensurável.

Lembre-se sempre do poder das palavras.

Quem escreve constrói um castelo,
e quem lê passa a habitá-lo

Autor Desconhecido

Descoberto numa revista de culinária (sobre o poder da soja)

sábado, 5 de setembro de 2009

Começos em fim de tarde


E regresso, muito, muito em breve, à tranquilidade de Porto Santo. Espero não adiar, e desta vez usufruir de imagens parecidas com estas...embora eu gostasse mais dos amanheceres....
O Outono, em Porto Santo, é muito agradável!
A multidão já abandonou as praias, ainda não há frio e a vida retoma aquela calma rotina que tanto me agrada. Agora, ainda mais, depois destes dois anos a viver no Funchal...a que não me habituei...
Será de Porto Santo que regresso a estas pedras...

Setembro

Eugénio de Andrade - Há dias

Há dias

Há dias em que julgamos
que todo o lixo do mundo nos cai
em cima. Depois
ao chegarmos à varanda avistamos
as crianças correndo no molhe
enquanto cantam.
Não lhes sei o nome. Uma
ou outra parece-se comigo.
Quero eu dizer: com o que fui
quando cheguei a ser
luminosa presença da graça,
ou da alegria.
Um sorriso abre-se então
num verão antigo.
E dura, dura ainda.



Eugénio de Andrade, in
"Os lugares do lume", 1998