Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade distante do mar
Amaram o amor serenado das noturnas praias
Levantavam as saias e se enluaravam de felicidade
Naquela cidade que não tem luar
Amavam o amor proibido, pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta grávida de lua
E outra andava nua ávida de mar
E foram ficando mar
E foram ficando marcadas, ouvindo risadas
Sentindo arrepios
Olhando pro rio, tão cheio de lua
E que continua correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito, engolindo água
Boiando com as algas, arrastando folhas
Carregando flores e a se desmanchar
E foram virando peixes, virando conchas
Virando seixos, virando areia, prateada areia
Com lua cheia
E à beira mar...
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade distante do mar
Amaram o amor serenado das noturnas praias
Levantavam as saias e se enluaravam de felicidade
Naquela cidade que não tem luar
Amavam o amor proibido, pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta grávida de lua
E outra andava nua ávida de mar
E foram ficando mar
E foram ficando marcadas, ouvindo risadas
Sentindo arrepios
Olhando pro rio, tão cheio de lua
E que continua correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito, engolindo água
Boiando com as algas, arrastando folhas
Carregando flores e a se desmanchar
E foram virando peixes, virando conchas
Virando seixos, virando areia, prateada areia
Com lua cheia
E à beira mar...
Gostaria qu fosse meu!
Sinto-o como fosse meu.
Mas não o é ...
Amar o amor é me tão real, embora sem explicação!
Para alám disso acho que a
pedrinha redondinha,
escondidinha no alto mar, queria hoje ser concha e seixo de beira-mar.
Porquê?
Talvez comece a aproximar-me de outas emoções,
que rolam mais perto...
Também porque ande eu hoje, por vezes, "tonta grávida de lua" e
"ávida de mar".
E eles aqui tão perto!!
Mar e luar.
Que todas as noite me acompanham
Uns dias, também ele, mar, "grávido de lua"!!
E eu, muitas vezes, "ávida de mar" ,
ou será de amar?
O qu existe verdadeiramente,
visto da minha janela é:
Uma lua que se banha num mar sereno (quase sempre).
Onde, algures está a pedra redondinha,
que se tenta , agora aproximar...
Lamento não ter o registo do /a autor /a do poema! Isto, porque noutros tempos,
na ânsia de encontrar palavras nos outros que fossem "minhas",
esquecia colocar as devidas referências.
É um poema retirado de um blog que não encontro hoje...
Talvez um dia a maré me leve até ele novamente...
6 comentários:
Procurei para te não apoquentares.
http://contosparaaana.blogspot.com/2008/08/amaram-um-amor-urgente.html
(basta clicares)
Beijinhos
Obrigada amiga.
Perdi todos os meus favoritos...
Quando não recordares, vais ao google e escreves uma frase do registo, por exemplo, logo te surgem múltiplas entradas...
Uma grande ferramenta, há people que busca a felicidade, o amor, gajas nuas, homens desnudos e assim, no google.
Também há pessoas sérias que pesquisam cenas bué d'interessantes. E, ainda, há pessoas que vivem.
Pedras, fazes outra vez, qual é o drama?
Neste caso, abres a página e colocas, novamente, em Favoritos.
Prontex!
Se te lembrares do nome dos blogues que gostavas, pesquisas e repetes o processo.
O drama dos favoritos é que ainda não sei trabalhar com a forma como eles se organizam neste computador super sónico com um software avançadíssimo... Que saudades do meu velho pc...
Não tens que me prometer a lua.... Basta-me que me prometas que um dia te sentarás
comigo, um momento debaixo dela!
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