Pedra. Pedrinha. Sossegada. Redondinha. Pequenina. Quietinha.
Lá,
no mar profundo,
repleto de secretos,
rodeada de tantas outras como tu e tantas outras tão diferentes,
lá
te escondes
para eu não recordar.
A memória de outros tempos,
de outros mares causa ainda mágoa.
Por isso fica.
Fica!
As fissuras geológicas que te rodeiam e que te podem acolher segredam, sussurram
que o mar ainda é lugar para amar... ou recordar.
Mas agora é tempo de esquecer.
Para não doer.
Apenas para não doer...
5 comentários:
Há coisas que fazem doer.
A ferida não cicatriza se não se faz o luto. Sem fazer o luto, não há vida em perspectiva.
Digo eu
pode até nem ser
O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade .
Obrigada por se darem ao trabalho de comentarem um "escrito" desabafo de um momento de menos prazer. Ou melhor, um momento em que, como a Rosa diz, percebi que ainda não completei a minha estrada / via enlutada.
De pedra pequenina virei seixo rolante...
Os putos dão-te, assim, tanto sono, ou são os coloridos?
Vim azucrinar...
essa do seixo rolante, não é poesia, pois não!? É algum lamento material, palpável?
Estou inclinada para a última, pelo que a mensagem de boanoite é esta:
não sejas tontinha, és linda!
está tempo para botas. usa-as! E pedras, por favor, leva, SOMENTE, uma pasta. Melhor: põe o livro e os planos numa capinha.
Botinha, malita e capinha, ok!!!!!!!!!?
Don´t forget os coloridos.
Se o ingalês estiver mal, paciência, tb não sei inglês.
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