NO MAR
TOALHAS verdes, alva espuma,Areia branca sem fim,E as ondas, que, de uma a uma,Vêm quebrar-se ao pé de mim.
Longe, um barco leve, leve,Cortando o espelho do mar,Com velas brancas de neve,Que o vento enfuna a cantar.
E o barco avança ligeiroNum garbo de quem conduzGozo plácido e fagueiroDas águas a flux.
Vem de outras terras e praias,Que eu não conheço, e nem seiOnde assentam suas raias,Qual seu nome e sua lei.
No largo bojo profundo,Que lindas cousas não traz!Vem das plagas de outro mundo?É mensageiro de paz?
Uma canção, doce e bela,Voz de marinheiros, vem,Numa toada singela,Que afaga o peito e faz bem.
E eu sonho ignotos países;Céus de esplêndido fulgor;Vergéis de ricos matizes;Rios de ingente rumor;
Cidades, palácios, quintas;Sons de outra língua; outra voz;Decorações de áureas tintas,E outros povos como nós...
E a visão prende-se a vista...E eu sonho - crescer... crescer...E, olhos de sábio e de artista,Por todo o mundo estender.
Fonte: www.unicamp.br
Um Poema que de repente e por cansaço virou prosa esteticamente...
Zalina Rolin
Ao fim de semana que se aproxima... para ti Rosinha.
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6 comentários:
Nas flores tenho um irmão.Aqui estou com falta de tempo para sentar e escutar o que vem de dentro, sem falta para escrever mesmo.O mar ali em baixo e nada de banhos, também ontem choveu todo o dia e hoje está um dia daqueles que pouco vemos diante do nariz.Saudações Picarotas
Olá! Por aqui ( Madeira) o tempo também está muito instável. A praia ainda vai ter de esperar. por enquanto ainda tenho de fazer estatísticas na bibliotesa da escola. Utilização dos computadores; livros mais lidos; livos mais usados pelos alunos para levar as as aulas e dvds...
uma infinidade de coisinhas para contar.
A inspiração para escrever também faz companhia ao cansaço... Daí só colocar palavras de outros e não minhas...
Quanto ao seu irmão...até pode ser que o conheça. Já lá trabalhei há muitos anos. Talvez em 98/99.
Mas ficaram muitas recordações agradáveis. Ainda hoje tenho alunas que me telefonam e escrevem. Já são mães... EStou mesmo velha. Para mim continuam os meus meninos...para sempre...
Saudações de uma Picarota de alma.
Rosinha!! Sempre vou.
Até ao fim de semana. Nada de convites para a praia...
"o mar, a areia, a praia...e algumas rochinhas..."
Mas que inveja.Por aqui troveja chove,troveja chove,sol nem vê-lo,tudo cinzento.
Beijo.
Meu irmão só foi para as Flores em 2002.Em princípio só para trabalhar, mas lá ficou, fez casa, tem uma filha e vai levando a vida.Fim de ano pela escola é assim.Por aqui também acabou, lá vai uma filha para o 8º e outra para o 12º.Como o tempo corre e as crianças crescem!
Não gosto muito de colocar coisas de outros, fico-me por foto, um pensamento ou pouco mais.Esta semana, um pouco mais leve de trabalho e quem sabe na próxima não tiro a semaninha de férias.
Saudações picarotas, hoje com um dia mais claro, mas sem sol ainda.
Querido Manuel...
Que tal pensar deixar a chuva e vir ter connosco numa praia de 9 km e um local ainda relativamente sossegado...
Espero pelo dia em que aceitar..
Ah! O clima é fora... e acho que não o afecta assim muito...prlo menos pelo que vou acompanhando no blogue...
um até breve... Sempre vou ver as rochas, as pedrinhas, os seixas e as areias...
Pense bem na proposta...
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